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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O que é a Inteligência Artificial?

Relacionando este tema com o post de quinta-feira, dia 18 de Novembro, sobre “Os Robots do Futuro”, o grupo acha interessante referir aos seus leitores, o que é afinal a inteligência artificial.

A Inteligência Artificial (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação e Engenharia da Computação, dedicada a criar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade racional de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente.

O desenvolvimento da área começou logo após a Segunda Guerra Mundial, com o artigo "Computing Machinery and Intelligence" do matemático inglês Alan Turing.


História
A construção de máquinas inteligentes, interessam à humanidade desde há muito tempo, havendo na história um registo significante de autómatos mecânicos e personagens míticos, como Frankenstein, que demonstram um sentimento ambíguo do homem, composto de fascínio e de medo, em relação à Inteligência Artificial.

Apenas recentemente, com o surgimento do computador moderno, é que a inteligência artificial ganhou meios e massa crítica para se estabelecer como ciência integral, com problemáticas e metodologias próprias.

Inicialmente a IA visava reproduzir o pensamento humano. A Inteligência Artificial abraçou a ideia de reproduzir faculdades humanas como a criatividade, auto-aperfeiçoamento e uso da linguagem. A Inteligência Artificial foi (e continua a ser) uma noção que dispõe de múltiplas interpretações, não raro conflituosas.

Entre os teóricos que estudam o que é possível fazer com a IA existe uma discussão onde se consideram duas propostas básicas: uma conhecida como "forte" e outra conhecida como "fraca". Basicamente, a hipótese da IA forte considera ser possível criar uma máquina consciente.

Outra definição de Inteligência Artificial é a inteligência que surge de um "dispositivo artificial". A maior parte das definições podem ser categorizadas em sistemas que:
-Pensam como um humano;
-Agem como um humano;
-Pensam racionalmente ou agem racionalmente.

A investigação em Inteligência Artificial FORTE aborda a criação da forma de inteligência baseada em computador que consiga raciocinar e resolver problemas, uma forma de IA forte é classificada como auto-consciente.

A IA forte é um tema bastante controverso, pois envolve temas como consciência e fortes problemas éticos ligados ao que fazer com uma entidade que seja cognitivamente indiferenciável de seres humanos.

A ficção científica tratou de muitos problemas desse tipo. Isaac Asimov, por exemplo, escreveu O Homem Bicentenário, onde um robô consciente e inteligente luta para possuir um status semelhante ao de um humano na sociedade. E Steven Spielberg escreveu "A.I. Inteligência Artificial" onde um rapaz-robô procura conquistar o amor da sua "mãe", procurando uma maneira de se tornar real. Por outro lado, o mesmo Asimov reduz os robôs a servos dos seres humanos ao propor as três leis da robótica. São elas:
  • 1ª lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.
  • 2ª lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, excepto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.
  • 3ª lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal protecção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Já a Inteligência artificial FRACA é a noção de como lidar com problemas não determinísticos. Uma contribuição prática de Alan Turing foi o que se chamou depois de Teste de Turing (TT), de 1950, em lugar de responder à pergunta "podem-se ter computadores inteligentes?"
O teste consiste em se fazer perguntas a uma pessoa e a um computador escondido. Um computador e os seus programas passam no TT e se, pelas respostas, for impossível a alguém distinguir qual interlocutor é a máquina e qual é a pessoa.
No seu artigo original fez a previsão de que até 2000 os computadores passariam o seu teste. Pois bem, há um concurso anual de programas para o TT, e o resultado dos sistemas ganhadores é tão fraco (o último tem o nome "Ella") que com poucas perguntas logo percebe-se as limitações das respostas da máquina.
A inteligência artificial fraca centra a sua investigação na criação de inteligência artificial que não é capaz de verdadeiramente raciocinar e resolver problemas. Uma tal máquina com esta característica de inteligência agiria como se fosse inteligente, mas não tem auto-consciência ou noção de si.
Muito do trabalho neste campo tem sido feito com simulações em computador de inteligência baseado num conjunto predefinido de regras. Poucos têm sido os progressos na IA forte. Mas dependendo da definição de IA utilizada, pode-se dizer que avanços consideráveis na IA fraca já foram alcançados.

Existem muitos exemplos de programas que demonstram algum nível de inteligência.
Eis alguns exemplos:
  • The Start Project - Um sistema baseado em internet que responde a perguntas em inglês.
  • Cyc - Uma base de conhecimento com colecção vasta dos fatos sobre o mundo real e a habilidade lógica do raciocínio.
  • A.L.I.C.E. - Um chatterbot.
  • Alan - Outro chatterbot.
  • ELIZA - Um programa que simula um psicoterapeuta, desenvolvido na década de 1960.
  • PAM (Plan Applier Mechanism) - Um entendedor de histórias desenvolvido em 1978 por John Wilenksy.
  • SAM (Script applier mechanism) - Um entendedor de histórias desenvolvido em 1975..
  • SHRDLU - HRDLU era um programa de computador adiantado da compreensão de língua natural, desenvolvido em 1968-1970
  • Creatures - um jogo de computador com produção que envolvia criatura codificada de um código genético superior utilizando um sofisticado biochemistry e cérebros de rede neural.
  • BBC news story A ultima criação do criador de Creatures . Steve Grand's Lucy.
  • EURISKO - uma linguagem para resolver problema que concistam em heuristics, incluindo a descrição do heuristics explicando como usa-lo e modifica-lo. Desenvolvido em 1978 por Douglas Lenat.
  • AM - Precursor do EURISKO foi um programa desenvolvido pelo mesmo autor com o objectivo de aprender sozinho conceitos novos no domínio da matemática.
  • X-Ray Vision for Surgeons - grupo no MIT que investigou visão médica.
  • Neural networks-based progams for backgammon and go.
  • Cortex- Programa aprende ao ler textos, Jornal Público.PT

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